Um paulista acusado de integrar uma quadrilha interestadual de assaltantes de bancos foi preso na tarde de ontem pela Polícia Militar no município de Brejo Santo, a 500,8 quilômetros de Fortaleza.
O acusado, Aparecido Paulo dos Santos, 36 anos, natural de Catanduva (SP), é apontado pela Polícia como sendo o informante dos criminosos. Comandante da 3ª Companhia do 2º Batalhão de Brejo Santo, o capitão Lucivando Rodrigues informa que Aparecido era responsável por investigar os locais a serem roubados e repassar informações para o restante do bando. “Eles estava planejando assaltar Brejo Santo”, diz o capitão. O homem procurava saber informações sobre dias de pagamentos de servidores e chegadas de carros-forte à cidade, detalha o capitão.
O acusado foi preso por policiais da 3ª Companhia durante uma abordagem de rotina. Ele estava em um carro modelo Celta de cor prata, com placas de Minas Gerais. O veículo é roubado.
O capitão informou ainda que Aparecido chegou na cidade fingindo ser um pastor evangélico. “Ele andava de paletó e gravata, e com a Bíblia na mão para evitar suspeitas. A placa do carro, de outro estado, chamou atenção dos policiais que fizeram a abordagem”, conta o capitão Rodrigues.
Aparecido estava hospedado em um hotel do município de Brejo Santo. Ele estava hospedado no local há cerca de oito dias, segundo o gerente do estabelecimento informou à Polícia.
Com o homem, além do veículo, foi apreendida uma carteira de identidade falsa. O proprietário do carro roubado já foi comunicado.
Contra o acusado, já existiam 14 procedimentos em São Paulo pelos crimes de assalto, formação de quadrilha e tráfico de drogas. A Polícia também notou a existência de dois mandados de prisão em aberto contra Aparecido, sendo um expedido em São Paulo e outro em Goiás.
Ação na Paraíba
Ainda conforme informações do capitão Lucivaldo Rodrigues, Aparecido Paulo teria participado de um assalto a dois bancos no município de Princesa Isabel, na Paraíba, no fim de maio.
Na ação, a quadrilha fez reféns, trocou tiros com a Polícia e invadiu dois prédios públicos. “Eles fecharam a cidade para agir”, diz o capitão Rodrigues.
Fonte: O Povo
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