Motoristas foram vítimas de “arrastões” nas proximidades do cruzamento da avenida Almirante Henrique Saboia (Via Expressa) com Santos Dumont, na Aldeota, na noite da última segunda-feira.
Uma condutora que não quis se identificar relatou à reportagem que a abordagem aconteceu por volta de 9 horas, próximo ao trilho e à interdição para construção de quatro túneis na Via Expressa. A mulher conta que estava com a irmã no carro, seguindo pela avenida Santos Dumont.
O bando, segundo a motorista, era formado por cerca de 15 jovens. Ela revela que eles saltaram de um trem em movimento e anunciaram o assalto a vários motoristas que estavam em um engarrafamento.
“Assim que saímos da Santos Dumont, pegamos o desvio da interdição e eles desceram do trem em movimento. Vários motoristas deram ré, batendo nos carros que estavam atrás. As pessoas estavam desesperadas e ficaram encurraladas por causa do trem, que ainda estava passando”, narrou a motorista. “Imagino que havia uns 40 carros para entrar na Santos Dumont. Muitos motoristas devem ter sido assaltados”.
A mulher conta ainda que não foi assaltada porque conseguiu fugir. “Só tive coragem de voltar porque meu carro é blindado. Vi que pelo menos dois deles estavam armados Eu consegui fazer a volta e entrei na contramão”. Como não sofreu assalto, a motorista não registrou queixa à Polícia.
Denúncias
Denúncias
De acordo com a delegada Mozarina Lacerda, titular do 2º Distrito Policial (Meireles), apenas um boletim de ocorrência foi registrado sobre o caso. Na denúncia, uma condutora revelou que estava em um Gol de cor prata, no engarrafamento, quando foi abordada por homens armados. “Quebraram o vidro, levaram uma bolsa com carteira e documentos, dois óculos escuros, uma pulseira e um cordão de ouro, mais uma aliança”, contou a delegada, com base no boletim de ocorrência.
O caso foi transferido para o 15º Distrito Policial (Cidade 2000). Ainda segundo Mozarina, os criminosos são da favela Verdes Mares, no bairro Papicu. Ninguém havia preso até a noite de ontem.
O POVO tentou conversar, por telefone, com o tenente-coronel Sávio Bezerra, responsável pelo policiamento da área. Uma mensagem informou que o celular estava fora de área ou desligado.
Fonte: O POVO
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